sábado, 13 de maio de 2017
sexta-feira, 5 de maio de 2017
Kafka, diante do pai.*
Desassociar o legado literário de Franz Kafka de sua
vida é uma ação quase impossível. Seus temores, neuroses e limitações, estão
tão presentes em seus escritos, que o autor confessou ao seu amigo Max Brod a
seguinte frase: “Há bastante esperança em
Deus, mas não para nós”. A ausência de crença e o aniquilamento de
esperanças presente em Kafka servem como válvula motriz para vários estudos e
discussões de todos que se debruçam diante de sua obra. Não obstante, a teoria
mais defendida, é a opressão que ele sofria do seu pai, Herman Kafka.
Franz Kafka nasceu em Praga, cidade que na época
pertencia à monarquia austro-húngara. Filho de um abastado comerciante judeu,
Kafka cresce sob as influências de três culturas: a judaica, a tcheca e a
alemã. O escritor adotou o alemão como primeira língua, mas também falava
fluentemente o tcheco. Filho mais velho de Hermann Kafka (figura rígida quanto
a moldes familiares e religiosos), e de Julie.
Kafka nasce em 1883. Depois dele dois meninos, Georg
(1885) e Heinrich (1887), que irão morrer pouco tempo após o nascimento, (psicólogos
especialistas na obra de Kafka, afirmam que este seria um fator determinante
para o sentimento de culpa presente em seus livros); e três meninas, entre elas
Ottilie, sua irmã favorita, com quem ele chega a morar algumas vezes. Em 1903,
Kafka tem sua primeira relação sexual, o que lhe trará insegurança por toda sua
vida. Neste ano também, ele fará sua primeira visita a um sanatório. Teve vários
casos amorosos mal resolvidos, uns por intervenção dos pais das moças, outros
por desinteresse próprio. Na adolescência, declara-se socialista e ateu.
Participa de reuniões com grupos anarquistas e, no fim da vida, engaja-se no
movimento sionista. Cursa Direito em Praga, formando-se em 1906. Passa a
trabalhar em companhias de seguros e, em paralelo, dedica-se à Literatura. Em
1917, é obrigado a afastar-se do trabalho devido à tuberculose. Entre 1914 e
1924, Kafka esteve três vezes perto do casamento. Desistiu sempre. Tentou
primeiro por duas ocasiões com Felice Bauer, uma alemã com quem se correspondeu
até 1917. A última vez foi com Milena Jesenská, mais nova do que ele. Fez
parte, junto com outros escritores da época, da chamada Escola de Praga. Esse movimento
era basicamente uma maneira de criação artística alicerçada em uma grande
atração pelo realismo, uma inclinação à metafísica e uma síntese entre uma
racional lucidez e um forte traço irônico. Boa parte de sua obra foi confiada
ao seu amigo e confidente Max Brod, e o seu desejo era que a queimasse após sua
morte. Brod a leu, e resolveu publicá-la um tempo depois do falecimento de seu
grande amigo. Alguns dos seus livros estavam inacabados, como o Processo e o
romance Amerika.
No posfácio do romance O Castelo, o especialista e tradutor da obra de Franz Kafka no
Brasil, Modesto Carone, acentua quais são os autores mais significativos que
influenciaram o autor checo, e dentre eles estão; Arthur Schopenhauer (O Mundo como vontade e Representação),
Wolfgang Goethe (As Afinidades Eletivas),
Dante Alighieri (A Divina Comédia) e Soren Kierkegaard (Temor e Tremor).
Carone não explora, mas, a influência da religião
judaica na obra do autor é nítida, sobretudo pela necessidade de distanciamento
da Lei, a Torá, (palavra da língua hebraica com significado associado ao ensinamento, instrução, ou especialmente Lei; são os cincos primeiros
livros do Tanakh). Negar o judaísmo imposto pelo seu pai era uma tarefa complexa.
Contudo, nos impressionamos quando lemos O
Processo, e a maneira que o autor maquia suas origens. É triste a tentativa
de Josephe K. (alterego do autor) na sua busca por aquilo que o aflige, e o
aprisiona. A Lei o desperta, lhe tira o sono. K. não pode tomar banho (purificar-se)
para poder encontrar o representante da lei, K. é impuro. Ele almeja uma
absolvição para que tenha uma vida livre. A alusão mais transparente é quando
ele encontra na cátedra (Sinagoga), o sacerdote que conhece a fundo os meandros
da Lei. K. é surpreendido por uma parábola acerca da Lei, e embora o
protagonista a interprete livremente, pois, há escárnio da parte do autor ao apontar a plurissignificação
nela, o sacerdote o repreende inúmera vezes, que deve-se estar mui atento para
não deturpá-la.
Ensaístas defendem que Kafka era cabalista, não
haveremos de concordar ou criticar. Um dos intuitos ao trazer sua herança
judaica, diz respeito à figura mais importante para o judaísmo depois de
Moisés, o patriarca Abraão. Assim como em Moisés a lei estava encarnada em
Abraão, para os judeus ele é o pai de multidões.
Há um livro de Soren Kierkegaard intitulado Temor e Tremor, e este, aborrecia Kafka
profundamente. Baseado no primeiro livro bíblico Gênesis (Bereshit para os
judeus seguidores da Torá) nela o filósofo discute acerca de três personagens
Deus, Abraão e o seu filho Izaac. A ordem divina para o patriarca sacrificar
seu filho partia de um paradoxo, a fé é um paradoxo. Lê-se:
O paradoxo da fé
consiste em que o Indivíduo é superior ao geral, de maneira que, para recordar
uma distinção dogmática hoje já raramente usada, o Indivíduo determina sua
relação com o geral tomando como referência o absoluto, e não a relação ao
absoluto em referência ao geral. Pode ainda formular-se o paradoxo dizendo que
há um dever absoluto para com Deus; porque nesse dever, o Indivíduo se refere
como tal absolutamente ao absoluto. Nestas condições, quando se diz que é um
dever amar Deus, exprime-se algo que difere do anteriormente dito; porque se
esse dever é absoluto, a moral encontra-se rebaixada ao relativo. De qualquer
modo não se segue daí que a moral deva ser abolida, mas recebe uma expressão
muito diferente, a do paradoxo, de forma que, por exemplo, o amor para com Deus
pode levar o cavaleiro da fé a dar ao seu amor para com o próximo a expressão
contrária do que, do ponto de vista moral, é o dever. Se assim não é, a fé não
tem lugar na vida, é uma crise, e Abraão está perdido, visto que cedeu.
(KIERKEGAARD, 1979, p. 255).
Kierkegaard era um filósofo dinamarquês que aborrecia
os conceitos hegelianos e defendia a fé e a arbitrariedade. Seus escritos
tornaram-se de cunho existencialista. Os intelectuais alemães eram divididos,
uns o admiravam, outros o detestavam por tê-lo como transgressor, ao ir de
encontro aos ideais do Hegel. Kafka, no entanto, fazia parte do segundo grupo,
mas por outras razões. A posição paterna de Abraão ao ouvir o seu Deus para por
fim a vida de seu filho Izaac através do sacrifício era completamente absurda.
O ato de fé proposto traz desconfianças em Kafka, que diante de seu drama
familiar via-se em posição de Izaac. Eis aí em excerto do seu diário, trazido
por Bloom no livro Cânone Ocidental:
Mas
tomemos outro Abraão. Um que quisesse realizar o sacrifício até o fim de
maneira certa e tivesse um senso geral correto da história toda, mas não
acreditasse que fosse ele o pretendido, um velho feio, e o jovem imundo que era
seu filho. Não lhe falta a verdadeira fé, ele a tem; faria o sacrifício no
espírito certo se pudesse acreditar que era ele o pretendido. Receia que, após
começar com Abraão com seu filho, se torne no caminho um Dom Quixote. (BLOOM,
1994, p. 581).
É inadmissível a Kafka a posição do
patriarca, é semelhante ao delírio dos moinhos experimentado pelo personagem do
Cervantes. A representatividade de Abraão o incomoda tanto quanto o próprio
herói do Kierkegaard.
Quando lemos em Cartas ao Pai, o quão
inflexível e doloroso é o Herman, entendemos sua revolta diante de Abraão, que
mesmo sendo pintando como velho em seu diário está em posição melhor que seu
filho imundo. Kafka se acha maldito, pois, ele é escravo da lei, ainda que
distante dela. Na lei Mosaica (Torá), especificamente no Devarim (Deuteronômio)
no Capitulo 27 e no versículo 16 está escrito (1993., p. 221):“Maldito aquele
que desprezar a seu pai e sua mãe. E todo o povo dirá: Amém.”
Quando em seus escritos lemos personagens condenados,
julgamos como conseqüência ao transgressor da lei (o próprio Kafka). Nota-se
como exemplo no conto A Metamorfose, a
agonia do pobre Gregor Samsa. Ora, ele é o maior sustentáculo daquela casa, ele
que a sustenta, de maneira que o seu quarto é no centro dela, mas sua condição
já era inferior antes de ser metamorfoseado (1985., p 09): “O seu quarto, um
minúsculo quarto humano, só que um pouco menor, ali estava, como de costume,
entre as quatro paredes que lhe eram familiares” .
Kafka gostava de tomar
para si o declínio, em Investigações de
um Cão, ele usa tanto dualismo, que em dado momento não sabemos quem é o
cão e que é o homem. Em Um Artista da
Fome ele constrói um personagem que pode passar dias sem alimentar-se,
vindo a falecer sem glórias, sendo substituído por uma pantera faminta. Kafka
não buscava a dó, nem o sentimento de auto-piedade defendidos por Freud.
Reconhecemos o pessimismo de Kafka, na sua leitura de mundo, não havia espaço
para fé, o mesmo um representante para ela, ele comenta em seu diário:
Abraão é vitima da
seguinte ilusão: não suportar a uniformidade deste mundo. Ora, o mundo é
conhecido, porém como extraordinariamente variado, o que se pode verificar a
qualquer hora tomando um pouco dele e examinando-o de perto. Logo, essa queixa
sobre a uniformidade do mundo é na verdade um queixa por não ter se misturado
em suficiente profundidade com a diversidade do mundo. (BLOOM, 1994, p. 582).
Mais uma vez ele desconstrói a imagem do
patriarca, no entanto, o seu propósito agora é outro. Ele desmerece o
distanciamento que Abraão tem do mundo, e Kafka parece falar a sim mesmo, pois,
vê-se limitado como o personagem Samsa em seu quarto. Kafka temia relações, a
desistência dos três matrimônios é a prova disso. Sentia-se melhor ao escrever
do que ao falar, a obra Carta ao Pai,
foi uma tentativa de se comunicar com seu pai Herman, porém, ele nunca a leu,
pois ela nunca foi entregue. Há quem defenda que ele valorizava o caráter literário
de uma epístola. Contudo, da mesma forma que ele tinha problema em lidar com as
pessoas, Kafka também não sabia como lidar com cartas. Observem uma que ele
escreveu a Milena Jesenská:
Na verdade, não preciso me
desculpar por não escrever, afinal tu sabes como odeio cartas. Todo o
infortúnio da minha vida. Não quero me queixar, mas fazer uma observação
instrutiva – deriva-se de cartas ou da possibilidade de escrever cartas. As
pessoas dificilmente me enganam, mas as cartas sempre (...). A fácil possibilidade
de escrever cartas deve (vista a um ângulo meramente teórico) ter causado no mundo
uma terrível desintegração de espíritos. (BLOOM, 1994, p. 583).
Até mesmo diante de suas epistolas,
vislumbramos um Kafka em freqüente desespero, cujo mundo é demasiado sombrio. A
sua perspectiva se aproximava da de Schopenhauer.
Arthur Schopenhauer era um filósofo alemão, que via na
arte a possibilidade de transcendência, sobretudo na música, que segundo ele,
nos fazia perder a noção de tempo e espaço, ela tinha segundo ele, o poder de trazer-nos
a plenitude da existência, mesmo que por um momento.
Em uma de suas obras mais conhecidas, e a preferida do
Kafka segundo Modesto Carone, Um Mundo
Como Vontade e Representação. Schopenhauer, profundamente pessimista, afirma
que somos escravos de nossos desejos. Ainda que possamos satisfazê-los outros
surgirão, isso torna-nos permanentemente insatisfeitos. Além disso, o mundo
está repleto de injustiça e violência. A existência é uma fonte de sofrimentos.
Kafka se apregoou aos ideais schopenhauerianos, tanto, que o vemos recriá-lo em
seus contos. O filósofo também afirma que este mundo é mera representação da
realidade, não devemos nos preocupar, mas, repudiá-lo. Kafka engendrou um mundo
de absurdos, em que a resposta aponta para “o fantástico”. Este termo criado
por Freud em um artigo (“Das Unheimliche”, 1919), sob a perspectiva
psicanalítica, ele remonta o conceito de estética, ao analisar a obra de
Hoffmann, O Homem de areia (Der
Sandmann). E o seu sentido não está associado a um terror de algo
externo, estranho ou desconhecido, mas, pelo contrário, de algo estranhamente
familiar, que tentamos afastar de nós, mas que resiste aos nossos esforços. E o
que seria isso em Kafka? Seu auto-ódio judeu, diante da tradição imputada pelo
pai? Ou seria seu próprio pai? Temos o seguinte exemplo:
Eu teria sido feliz em ter a ti como amigo, como chefe, como tio, como avô, até mesmo (embora já mais hesitante) como sogro. Mas justamente como pai tu foste demasiado forte para mim,
sobretudo
porque meus irmãos morreram ainda
pequenos,
minhas irmãs só vieram muito depois e
eu tive,
portanto, de suportar por inteiro e
sozinho o primeiro
golpe, e para isso eu era fraco
demais. (KAFKA,
2004, p. 22).
Curiosamente todos os caminhos de Kafka levam ao seu
pai Herman. Sempre repleta de conflitos, assim era a relação entre eles; a
admiração, o zelo, a cólera, o distanciamento, o arrependimento. Tão paradoxais,
que, ao nos debruçarmos sobre a biografia do Kafka, nos deparamos diante de
situações herméticas, semelhante à de suas obras. Na leitura de Carta ao Pai, podemos ratificar tais confusões:
Você me
perguntou recentemente por que eu afirmo ter medo de você. Como de costume, não
soube responder, em parte justamente por causa do medo que tenho de você, em parte
porque na motivação desse medo intervêm tantos pormenores, que mal poderia
reuni-los numa fala. E se aqui tento responder por escrito, será sem dúvida de
um modo muito incompleto, porque, também ao escrever, o medo e suas
conseqüências me inibem diante de você e porque a magnitude do assunto
ultrapassa de longe minha memória e meu entendimento. (KAFKA, 2004, p.
17).
O temor mostra-se enraizado na memória do Kafka, que
não há lembrança da causa do medo, existe apenas o medo, que é materializado na
figura do seu pai, ele é aquilo que o restringe, e aquilo que o atrai. É a paz
que ele necessita:
Mas
também eu não tenho a menor culpa. Se eu pudesse te levar a reconhecê-lo, então
seria possível, não uma nova vida – que para isso estamos ambos velhos demais –,
mas uma espécie de paz, não a cessação, mas pelo menos um abrandamento das tuas
intermináveis acusações.
(KAFKA, 2004, p. 21).
Na análise da obra Narrativas
do Espólio, tomaremos quatro contos para ratificar o que dantes fora dito,
acerca de Kafka e suas inquietações, no
que tange a sua leitura de mundo ou mesmo sua leitura de si. Ele perde-se ao
mergulhar no seu eu. Temos como exemplo o conto O Exame. Neste, o protagonista é um criado. Não obstante, ele se
coloca abaixo de outros criados, e sustenta o pensamento de inferioridade pelo
fato de nunca haver serviço para ele. A idéia de rebaixar-se é mais uma vez
retomada. Em outro conto intitulado Fabula
Curta, temos como personagem um ratinho, divagando qual será a sua fortuna,
pois diante dele está uma ratoeira, aos lados muros gigantescos, e na sua
retaguarda um gato faminto. Kafka se repete ao remontar em poucas linhas A Metamorfose, em que o personagem entre
muros, sem perspectiva ou solução, caminha lentamente para a morte. Já no conto
O Abutre, temos um homem que é
afligido por uma ave, esta, lhe dava bicadas tão pungentes, que lhe feria a
carne. No entanto, ao passar um senhor, observa a cena, e vai prestar socorro.
Combina com o homem que ira até em casa pegar a espingarda para abater o
abutre, contudo, a ave escuta a trama e ao senhor distanciar-se transpassa o
pobre homem. Kafka é mordaz, a engendrar um personagem tão tolo, pois, aceita
esta condição, que oscila entre o cômico e o trágico. É evidente que aquele
homem já estava morto (não havia mais valores, nem ideais, ele era totalmente
conivente com aquela situação). O senhor ao tentar ajudá-lo apenas acelerou o
inevitável. Acaso há saída para Kafka? Não.
No conto A Ponte,
temos um narrador em primeira pessoa que afirma ser uma ponte, embora ninguém o
notasse, fazia um esforço desmedido para suportar. Até que um dia chega um
homem, e pretende atravessá-lo. Usando de rigidez e brutalidade, ele o fere com
a ponta de ferro do seu bastão. Após isso vai embora, e o narrador se pergunta,
quem era. No entanto, não se tem resposta. Notem a similaridade entre o conto e
o desfecho de Carta ao Pai:
Seja
como for, éramos tão diferentes e nessa diferença tão perigosos um para o
outro, que se alguém por acaso quisesse calcular por antecipação como eu, o
filho que se desenvolvia devagar, e tu, o homem feito, se comportariam um em
relação ao outro, poderia supor que tu simplesmente me esmagarias sob os pés, a
ponto de não sobrar nada de mim. (KAFKA, 2004, p. 23).
A essência de Kafka está no pior que virá. Toda precaução
e precaução parecem desnecessárias, diante da fatalidade que não se pode fugir.
Seja esta, a morte, a vergonha ou o esquecimento. O que aprendemos com Kafka é
a dor, a dor de não ter, e quando se tem, não sabemos lidar.
Trabalho apresentado no III SENALIC*
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
BLOOM, Harold. Gênio. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003.
BLOOM, Harold. O Cânone Ocidental. Trad. Marcos
Santarrita. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.
ECO, Humberto. Interpretação e Superinterpretação. São
Paulo: Martins Fontes, 1993.
FREUD, Sigmund. O estranho. Obras completas, ESB, v. XVII.
Rio de Janeiro: Imago, 1976.
KAFKA, FRANZ. Um artista da fome e A construção.
Antologia. Trad. Modesto Carone. São Paulo: Brasiliense, 1984.
______________. A
metamorfose. Trad. Modesto Carone. São Paulo: Brasiliense, 1985.
______________. O processo. Trad. Modesto Carone. São
Paulo: Brasiliense, 1988.
______________. Investigaciones de un perro. Trad. André
O. Benavente. Lisboa: Crise Luxuosa, 1999.
_______________.
Narrativas do espólio. Trad. Modesto Carone. São Paulo: Companhia das Letras,
2002.
______________. O castelo. Trad. D. P. Skroski. São
Paulo: Nova Cultural, 2003.
______________. Carta ao pai. Porto Alegre: L&PM
Pocket, 2004.
KIERKEGAARD,
Soren. Diário de um sedutor; Temor e
tremor; O desespero humano. Trad. Carlos Grifo, Maria José Marinho, Adolfo
Casais Monteiro. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
quarta-feira, 3 de maio de 2017
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